sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ontem eu assisti a um jogo do Vasco - Respota aos mulambos



Ontem, como de lei fui assistir a partida do meu clube de coração,
o Vasco da Gama, cheguei o bar e pedi uma cerveja, o jogo já havia
começado, tenso como sempre, fique a tomar pequenos goles sem
desgrudar o olho da TV, e em uma bobeira da zaga o meu Vasco
sofreu um gol, mas não me abalei, afinal tinha pouco tempo de jogo
e o Vasco tinha reais chances de virar a partida, mas logo dois minutos
depois o Vasco sofreu o segundo gol, alguns gaiatos, urubus disfarçados
riram por perto, mas como todo vascaíno de verdade, eu acreditava, eu tinha
esperança, e aquele resultado se arrastou até o fim do primeiro tempo.
No intervalo, muitos foram embora, agradeci, pôs que não acredita na
superação, não é vascaíno, poucos fiéis continuaram a assistir, e começou
o segundo tempo, parecia que aquele time que jogou o primeiro tempo
tinha sido abduzido, e outros entraram e seu lugar, logo aos 10 minutos
uma pintura, nosso atacante, Élton, o camisa 9, de fora da área, recebeu uma
bola de costas para o gol, matou-a no peito, girou, e marcou, na gaveta,
Internaciona 2x1 Vasco, ah, nem tinha lhes contado que o Vasco
jogava com o Internacional, apontados por muitos como o melhor time do
Brasil na atualidade, e então, a esperança ficou mais viva do que
nunca em meu coração, e nos de todos que ali assistiam, torcendo para o vasco
empatar, e não decepcionar em pleno São Januário, um de nossos atacantes,
o dodô, sofreu pênalti, mas o juíz não marcou, a raiva era enorme, mas
o coração nos dizia que tudo iria dar certo, em outro lance, desta vez
com Ernani, pênalti, pro Vasco, e o juíz marcou, Coutinho, o príncipe da colina
pediu a bola, e com muita classe o pequeno gênio de 17 anos marcou, 2x2,
agora todos já explodiam de alegria, mesmo temendo muito um gol do Inter,
e o Inter atacava, e o vasco recuava, e ficava nos contra-ataques, mas
não conseguia imprimir velocidade, mas depois de uma bela jogada de Coutinho,
a bola sobre para Nilton, o tão críticado Nilton, estufar as redes com uma bomba,
era o VASCÃO de volta o time da virada, o time do amor, o bar e toda a rua se
explodia em festa, era um momento glorioso, e único, perfeito, renovável,
foi uma lição para quem desacreditava em nós, e no nosso time, para sempre
seremos vascaínos e sempre acreditaremos no Gigante da Colina.

Um comentário:

  1. madruga de são paulo nasci vascaino e morro vascaino, o sentimento não para,chora galinhas,tremeu no calderão

    ResponderExcluir